Queria repetir o sentir de há duas semanas e na semana passada, fomos os dois à Praia da Ursa.
Decidimos tirar a noite para desfrutar da Protecção e Silêncio e o dia para desfrutar do Sol e fazer praia.
Rumámos à Praia da Ursa já passava da meia-noite, decididos a passar a noite e ficar a deleitarmo-nos ao Sol.
Enganámo-nos no trilho (agora já sabemos que é o da esquerda, virados para o mar) mas não nos intimidamos. Avançar para baixo era certo!!!
Andámos muito mais e por sítios muito mais difíceis de progredir mas não vacilámos. Na descida final (e que descida!!! À luz do dia nem queríamos acreditar que tínhamos usado aquele acesso.) houve uma altura que não se via a acesso à areia. Naquela altura percebi que era quase impossível retroceder. Tinha sido uma descida muito “técnica” e subi-la na escuridão, não soava a integridade física. Avançamos mais e senti mais e mais os mantras em IRDIN ecoarem no meu interior. Soube que estávamos em boas Mãos e continuámos.
Pouco depois o areal estendia-se já sob os nossos pés com a sensação de Vitória!
Por termos vencido a inércia e entregámo-nos à jornada. Por termos vencido a “iniciação” e chegarmos à areia. Por termos ganho todo Aquele Bem-Estar, Silêncio e Protecção.
Este sentimento de Protecção (de regaço materno) emana naturalmente em toda a praia.
Também quando entoávamos mantras, podemos experienciar alguns avistamentos e umas luzes na rocha do lado direito da praia.
Adormecer foi sublime: Paz e Silêncio no Coração, a ver as estrelas enroscados nos sacos-cama e a ouvir uma palestra do André Louro de Almeida.
O dia estava quente (quase que apanhámos um escaldão) e fomos várias vezes ao banho.
O nos espantou foi: numa praia de difícil acesso e num dia de semana em Setembro, éramos cerca de 10 pessoas na praia!
A subida acabou por ser fácil quando comparada com a dificuldade de sair da praia. Regresso obrigatório!!!E só pensávamos que no fim-de-semana, voltaríamos a Dornes!
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