03/08/09

Novo Cartão

No seguimento da nova competência na área das terapias manuais, criei um novo cartão.

A ideia do Sol teve como fundamento a Luz Interior que quando é trabalhada ilumina todas as nossas actividades e aqueles que estão à nossa volta.
Claro que sair à rua nesta altura, também teve influência :))

Família/Criança

Nos fins-de-semana que tenho possibilidade, e como tem sido hábito, vou visitar a minha família à Ericeira.
Desta vez, deu para reunir a família nuclear: Avó, Pai, Mãe, Irmã, Cunhado, Sobrinho e Esposa.
O que acabei por desfrutar mais foram as brincadeiras com o meu sobrinho, de seu nome Miguel (na foto).
E algumas vezes, senti-me novamente criança. Aquela sensação de entrega total ao momento e às situações. As convenções, desejos, passado e/ou futuro não entravam nas brincadeiras. Era pura existência.
Brincámos com o papagaio (com o cognome Gaivota Vermelha); na água, mandámos água e areia um ao outro; na areia andámos a dar cambalhotas e fazer malabarices; fomos comprar gelados a correr (quem chegasse em último era um ovo podre)...
Enfim: isto de ser adulto não tem tanta piada… Dizem-nos que temos de parecer sérios para sermos credíveis… Não podemos deixar morrer a nossa criança interior. Ou então temos de ressuscitá-la, pois é ela que nos faz desfrutar da Vida e não simplesmente deixar passar a vida.

Mais uma sessão na ALBA

Antes de mais: esta 6ª (dia 07/08) vai haver sessão na ALBA.


O Verão instalou-se definitivamente. Quase todos estão em trânsito: ou vão de férias, ou já foram. Decidi não proporcionar sessões no mês de Agosto pois já no mês de Julho as audiências flutuaram bastante, havendo sessões em que fui o único a comparecer.

Decidi fazer ainda esta sessão (e sem detrimento dos outros grupos) pois este grupo tem sido muito regular e interessado, tendo vindo a aumentar o número de participantes.
Também pelo facto de as nossas energias já estarem sintonizadas (há um sentimento interior de família) depois de várias sessões, cria uma atmosfera sublime. Tornando mais fácil a integração de novos colegas de jornada (quem vem, também sente que se torna mais fácil do que habitualmente, entrar em meditação).
Para mim, tenho aprendido muito com estas sessões e tenho partilhado o máximo que eu sei.
Mais uma vez: Gratidão por esta experiência tão enriquecedora!

Raid Melides Tróia – UMA

No Domingo (26/07) propus-me a mais um desafio atlético.
Desta vez foi o mítico Raid Melides Tróia – UMA. O percurso é deslumbrante mas ultra-exigente: ligar a praia de Melides a Tróia (43km) pela areia (em algumas partes, daquela solta que nos enterramos a cada passo …).
Foi a minha terceira participação. O ano passado, não consegui vencer o desafio e acabei por desistir.
Este ano, as condições foram uma bênção: a maré esteve mais vazia (permitindo correr mais na areia molhada), não esteve muito calor (a prova é feita quase em auto-suficiência. Temos de levar os nossos próprios abastecimentos e não podemos receber/adquirir nada) e soprava uma doce brisa de norte, refrescando os atletas.
Depois de ter feito provas mais longas, para o meu corpo um desafio de 5 horas já se torna “aceitável”. Mesmo assim tive de estar muito concentrado e manter a motivação em alta para fazer esta marca (que nem é boa nem é má…)
Muitas tentações que se têm de transcender durante a prova: o mar fresquinho e com uma cor deslumbrante, os gelados das crianças (mau karma! Pensar em tirar os gelados às crianças…), as toalhas dos veraneantes (mais mau karma: ocupação de pertences alheios), parar e desistir, justificar a questão que muitas vezes me assaltou: “mas que raio é que estou para aqui a correr feito tuareg? Podia ter ido de carro…”.
Por vezes, as forças fraquejam e as questões gritam e ecoam dentro da mente. Forçando a uma maior concentração e por vezes, cerrar os dentes e simplesmente olhar em frente e continuar a correr.
Consegui manter um andamento regular e nos últimos quilómetros ainda passei muitos colegas a quem a mente e o corpo já tinham levado a melhor. Tentei motivá-los e alguns foram receptivos.
Eu lembrava-me que a meta era colocada depois de uma curva. Mas não me lembrava que existiam “muitas” curvas. Foi o desaire depois da 1ª curva. Ainda não se via a meta… O mesmo na 2ª e na 3ª. Até que na enésima (quis deixar de contar) curva avistei o insuflável da meta.
Ainda consegui ter forças para acelerar no fim e cortar a meta em alta.Mais um desafio cumprido mas que foi duro (mesmo com as condições favoráveis deste ano).