Depois de uma prolongada ausência (desde a Viagem à Índia) devido aos horários das minhas actividades coincidirem com os horários das aulas, ontem finalmente consegui retornar ao Gayatri.
A Joaquina (Delgado) mantém uma atmosfera muito leve, sentida em todo o Centro. E, durante a sessão de Yoga, esse sentimento expande-se, desvendando toda a nossa Paz interior. Já tinha saudades deste sentir.
Também foi muito bom reencontrar os colegas de viagem. Por momentos, voltou-se a sentir o cheirinho a Índia.
O tema desta sessão especial era a permanência. Normalmente um asana tem uma duração de 30 segundos, 1 minuto ou 2 minutos. Era proposto permanecermos mais tempo (cerca de 10 minutos) em cada.
Também gostei do enquadramento: numa maior permanência temos tempo para ajeitar a postura. Tentamos ir ao extremo de já não precisarmos de nos ajeitar mais. Isso significa que deixámos o plano físico e entrámos em meditação.Foram duas horas que souberam muito a pouco. E não foi só a mim. Acho que foi geral.
26/07/09
Dorn-Breuss
A semana passada tive formação no Método Dorn-Breuss. É muito interessante.
Foca-se na região das costas e as componentes são: massagem e realinhamento.
É uma massagem “simples” mas muito eficaz. Até tem uma componente de desintoxição.
O realinhamento tem uma parte passiva e uma parte activa. Faz-se correcções à postura/alinhamento do paciente e recomenda-se algumas técnicas individualizadas para fazer diariamente.
Gostei muito do formador João Soares. Muito acessível, didáctico e conhecedor.
Foca-se na região das costas e as componentes são: massagem e realinhamento.
É uma massagem “simples” mas muito eficaz. Até tem uma componente de desintoxição.
O realinhamento tem uma parte passiva e uma parte activa. Faz-se correcções à postura/alinhamento do paciente e recomenda-se algumas técnicas individualizadas para fazer diariamente.
Gostei muito do formador João Soares. Muito acessível, didáctico e conhecedor.
Outra Vez…
Outra vez deixei de regar o quintal.
A minha sorte é que me perdoam e voltam (digo eu)…
Nestas semanas as coisas andaram a 300 à hora (ou mais).
As sessões espelham o interesse nas férias: cada vez menos pessoas presentes.
Por outro lado, tenho aumentado o número de clientes das massagens. Reconforta-me bastante sentir que as pessoas investem no seu Bem-Estar e também, que vêem em mim uma boa oportunidade de desfrutar de momentos terapêuticos de descontracção.
Também me informaram que passei a ser prescindível para a empresa onde colaborava em part-time. Não me vão renovar o contracto. Vou ter de procurar outro part-time pois a meio de Agosto vou ficar desempregado. Vou-me disponibilizar para qualquer função que me garanta tempo livre para as minhas actividades.
A minha sorte é que me perdoam e voltam (digo eu)…
Nestas semanas as coisas andaram a 300 à hora (ou mais).
As sessões espelham o interesse nas férias: cada vez menos pessoas presentes.
Por outro lado, tenho aumentado o número de clientes das massagens. Reconforta-me bastante sentir que as pessoas investem no seu Bem-Estar e também, que vêem em mim uma boa oportunidade de desfrutar de momentos terapêuticos de descontracção.
Também me informaram que passei a ser prescindível para a empresa onde colaborava em part-time. Não me vão renovar o contracto. Vou ter de procurar outro part-time pois a meio de Agosto vou ficar desempregado. Vou-me disponibilizar para qualquer função que me garanta tempo livre para as minhas actividades.
14/07/09
Sessões Gratuitas em Julho
11/07/09
Caminhada Nocturna
Já não é a minha primeira caminhada nocturna mas foi a primeira sessão de yoga nocturna!Foi muito positivo
Apesar de 6ª ter sido um dia super intenso (não tive tempo nem para almoçar nem jantar) consegui chegar à Costa ainda a horas.
Para o horário foi um recorde: cerca de 60 pessoas (cerca de 25, no yoga)!!! Numa 6ª à noite...Realmente sente-se que há uma viragem nas necessidades.
Apesar de estar muito cansado e quase faminto (salvaram-me os fartos abastecimentos) ainda consegui sentir a luz da Lua ainda Cheia, ouvir o suave rugir do mar e desfrutar da calma da noite.
No fim, perto das 3 da manhã, cerca de 25 pessoas partilharam uma sessão de Yoga. Tenho a certeza que foi uma experiência inesquecível para todos (comigo incluído). Na areia, à noite, em silêncio, existiram momentos muito especiais.
No fim, entoei um mantra. Alguns cépticos (ou envergonhados) não participaram mas, quando parámos, o silêncio interior e exterior foi tão poderoso que, para minha satisfação, foram para casa com um grande sorriso tatuado no olhar.
Apesar de 6ª ter sido um dia super intenso (não tive tempo nem para almoçar nem jantar) consegui chegar à Costa ainda a horas.
Para o horário foi um recorde: cerca de 60 pessoas (cerca de 25, no yoga)!!! Numa 6ª à noite...Realmente sente-se que há uma viragem nas necessidades.
Apesar de estar muito cansado e quase faminto (salvaram-me os fartos abastecimentos) ainda consegui sentir a luz da Lua ainda Cheia, ouvir o suave rugir do mar e desfrutar da calma da noite.
No fim, perto das 3 da manhã, cerca de 25 pessoas partilharam uma sessão de Yoga. Tenho a certeza que foi uma experiência inesquecível para todos (comigo incluído). Na areia, à noite, em silêncio, existiram momentos muito especiais.
No fim, entoei um mantra. Alguns cépticos (ou envergonhados) não participaram mas, quando parámos, o silêncio interior e exterior foi tão poderoso que, para minha satisfação, foram para casa com um grande sorriso tatuado no olhar.
UTSF (Ulta-Trail da Serra da Freita)
No Domingo passado estive na Serra da Freita (Arouca) para mais um desafio atlético.
Foram 60km (9h50m) num dos locais mais bonitos de Portugal.
Na serra ainda se sente a pureza inicial, a energia (prana, chi) é quase tangível. Pequenas aldeias dispersas, poucas estradas, vegetação intensa é o segredo para preservar uma atmosfera tão pura.
Mas foi uma das provas mais difíceis em que participei.
Por ter tido apresentação da peça “O Ginjal” no dia anterior, tive de fazer a viagem durante a noite e cheguei mesmo a tempo de levantar o dorsal, trocar de equipamento e partir.
O tempo apresentava-se bastante enevoado e a chuviscar. Uma bênção! Se estivesse calor, os dificílimos 60kms de grandes subidas e grandes descidas teriam posto muitos atletas fora de prova.
Quando foi dada a partida ainda estava a acabar de preparar o equipamento e arranquei em ultimo. Já sabia que isso não iria influenciar o resultado pois havia muitos quilómetros a percorrer. Interiorizei o facto de tentar dar um pouco mais no inicio para tentar chegar o mais longe possível na altura de maior calor (que acabou por não acontecer). Fui alegremente subindo montes e descendo vales até que chegámos à zona do rio.
Por causa da humidade matinal as pedras escorregavam perigosamente, transmitindo uma permanente sensação de instabilidade dando azo a muitas peripécias como a da foto (dou graças por não ter sido eu). Ainda tropecei, caí na água, arranhei-me mas tudo de menor importância. O convívio esteve sempre em alta. Este tipo de desafios propicia a união. Tivemos o prazer/desafio de ter duas grandes subidas na prova. Uma delas demorei cerca de 1h30m a subi-la. No inicio olhei para cima e os atletas que estavam no quase no topo eram meras cabeças de alfinetes! A minha apetência pelas subidas vem do facto da ascensão física inspirar-me a ascensão interior. No fim tive o privilégio de tirar uma foto com o grande companheiro de desafios, José Magro.
Depois das duas subidas, qualquer outra dificuldade seria facilmente digerível.
Fui gerindo os abastecimentos sólidos de forma a manter a energia física em alta.
Fui sempre a ouvir músicas de meditação que me a mente serena e desapegada do esforça mas determinada.
A alegria cresceu ainda mais quando senti que faltavam poucos quilómetros para o final. Ainda consegui aumentar o ritmo e aí, transbordei. Foi tão especial sentir o dinamismo interior (físico, energético, emocional, mental e espiritual) depois de tantas provações.
Foram 60km (9h50m) num dos locais mais bonitos de Portugal.
Na serra ainda se sente a pureza inicial, a energia (prana, chi) é quase tangível. Pequenas aldeias dispersas, poucas estradas, vegetação intensa é o segredo para preservar uma atmosfera tão pura.
Mas foi uma das provas mais difíceis em que participei.
Por ter tido apresentação da peça “O Ginjal” no dia anterior, tive de fazer a viagem durante a noite e cheguei mesmo a tempo de levantar o dorsal, trocar de equipamento e partir.
O tempo apresentava-se bastante enevoado e a chuviscar. Uma bênção! Se estivesse calor, os dificílimos 60kms de grandes subidas e grandes descidas teriam posto muitos atletas fora de prova.
Quando foi dada a partida ainda estava a acabar de preparar o equipamento e arranquei em ultimo. Já sabia que isso não iria influenciar o resultado pois havia muitos quilómetros a percorrer. Interiorizei o facto de tentar dar um pouco mais no inicio para tentar chegar o mais longe possível na altura de maior calor (que acabou por não acontecer). Fui alegremente subindo montes e descendo vales até que chegámos à zona do rio.
Por causa da humidade matinal as pedras escorregavam perigosamente, transmitindo uma permanente sensação de instabilidade dando azo a muitas peripécias como a da foto (dou graças por não ter sido eu). Ainda tropecei, caí na água, arranhei-me mas tudo de menor importância. O convívio esteve sempre em alta. Este tipo de desafios propicia a união. Tivemos o prazer/desafio de ter duas grandes subidas na prova. Uma delas demorei cerca de 1h30m a subi-la. No inicio olhei para cima e os atletas que estavam no quase no topo eram meras cabeças de alfinetes! A minha apetência pelas subidas vem do facto da ascensão física inspirar-me a ascensão interior. No fim tive o privilégio de tirar uma foto com o grande companheiro de desafios, José Magro.
Depois das duas subidas, qualquer outra dificuldade seria facilmente digerível.
Fui gerindo os abastecimentos sólidos de forma a manter a energia física em alta.
Fui sempre a ouvir músicas de meditação que me a mente serena e desapegada do esforça mas determinada.
A alegria cresceu ainda mais quando senti que faltavam poucos quilómetros para o final. Ainda consegui aumentar o ritmo e aí, transbordei. Foi tão especial sentir o dinamismo interior (físico, energético, emocional, mental e espiritual) depois de tantas provações.
A alegria ao chegar à meta...
Mais uma experiência vivida intensamente.
10/07/09
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