06/10/10

Mudanças – The Rebound

Como o Universo funciona por ciclos, também a nossa vida se rege por períodos. Como a onda que se espraia na areia e depois retorna ao mar.
Em geral, gostamos de ver e de ouvir as ondas a “baterem” na areia mas esquecemos que essa água pertence ao oceano e que vai ter de retornar a ele, para que o equilíbrio se mantenha.
Também na nossa vida, sempre que direccionamos a nossa intenção, é com vista a construir, criar, ampliar mas esquecemos que para haver expansão tem de haver remodelações.

No Amor, gosto de me dar totalmente e sem ter a sombra de que pode acabar ou que posso sofrer. A dor e a transição acabam por ser construtivas (desde que estejam dentro da nossa capacidade). Que o diga a borboleta que teve de sair do casulo…
Fazem ruir o que não é estável e fortificam o que é coeso.
Como diria alguém: “Não se deve alimentar o que é para morrer. Não se deve construir o que não deve existir”

Foi uma relação muito intensa e que me sinto grato por a ter Vivido. Veio-me mostrar lacunas que tenho (e que já comecei a trabalhar) e assegurar que o Amor (quando é Amor) tudo pode.
Há uma parte emocional em mim que gosta das zonas confortáveis, do que já existe e que é agradável e resiste à alteração, à mudança, à renovação.
Ter de sair de uma situação muito positiva, intensa e especial tem as suas dores. Tenho posto muita pomada mas custam a serem transformadas em Sabedoria.
Não o Tempo mas a Compaixão do Amor tudo cura! (podia era passar tudo de uma vez…)

Novo período, nova casa, nova expansão, novos desafios… Assim seja!

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