“A musica das Esferas”
É uma frase que aparece regularmente em
vários meios: espiritual, cientifico, literario, etc. pois é algo
intuitivo, para todos, como sendo Verdade.
O Som por ser aparentemente simples, torna-se enigmáticamente belo quando começamos a aprofundar.
Todas as tradições espirituais falam do Som como elemento de Criação.
As Escrituras como parabolas que são (quanto mais simbolica é a
linguagem, mais energia/informação transporta; e quanto mais objectiva,
menos), não especificam tudo ao pormenor.
No inicio, para haver vibração (Som), teria de haver um campo/espaço
(ou ‘Luz’), porque o Som não ‘cria’ matéria, só transforma/interliga.
Esse campo ao ser impressionado pela Palavra, começa a ondular e a criar
ondas vibratórias numa profusão de frequências. Cada frequência ou
conjunto de frequências harmonicas, manifestaram algo. As muitas lentas
(que são uma pequena parte), apreendemo-as como matéria (planetas, sois,
galaxias,...); a outra parte, existe como Logos, como Informação.
As frequencias puras, podemos dizer, que são teoricas. Tudo o que existe
é um conjunto de frequencias em harmonia e interligação.
Não são
as frequencias que escolhem com quem se interligam. De uma forma inata,
unem-se com quem ‘encaixam’. Acoplam-se as que têm geometria de
ondulação com pontos partilhados, daí, haver uma proporção que que está
presente em todos os sectores da existência: o numero Phi, ou razão de
Ouro (1,618). E que mostra em que condições, uma interligação
equilibrada poderá acontecer.
O que chamamos de Musica, não é mais do uma revelação das leis harmonicas universais.
Por isso ser uma linguagem global e transcultural.
Há frequencias que, soam muito bem com outras; mas criam tensão quando
juntas com ainda outras. Qualquer livro da area irá falar sobre
escalas, tons e cacofonias.
Nada no Universo é solido, estatico e eterno. A impermanencia do Ser...
A constante mudança (mesmo a nivel subatomico), produz movimento. Esse movimento, tem um ritmo. E esse ritmo é um Som.
Tudo pode ser medível em termos de Som (Os astronomos captam as vibrações dos confins da Galáxia e convertem-nas em Som).
A pulsação da dança das partículas produz sinfonias, numa perpétua aproximação natural da matéria, à Harmonia Perfeita.
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